Por Fabiana Zandroski
Desde que entrei em uma Startup, minha visão de recursos humanos tem mudado… muitos ainda acreditam que devemos seguir os protocolos, processos e conceitos que já funcionam em empresas X, ou Y, que precisamos mapear as descrições de cargo, ascensão e sucessão, meritocracia, avaliações de desempenho, etc. Mas em um ambiente onde tudo muda, onde o dinamismo faz parte do seu dia a dia e a famosa experiência e mensuração é o que está na vez, como colocar todo este conceito em prática? Ou melhor, devemos mesmo colocar toda esta bagagem do RH tradicional em prática dentro de uma startup?
Hoje conversando com uma empresa, ela me perguntou, o que vocês fazem de inovador no RH? Pensei, nunca ninguém havia feito esta pergunta, e respondi como é o meu dia a dia, as coisas que eu implementei que funcionaram, como trabalhamos mensalmente para melhorar nossos indicadores e resultados e como temos nossa autônima de trabalho e troca de experiências, mas, depois percebi que para mim isso passou a ser comum e não inovador, transformar os anúncios de vagas que sempre são “você deve ter isso ou aquilo”, em “você quer fazer parte disso?”, “você tem espírito colaborativo?”, ou talvez ao invés de fazer uma pergunta na triagem como “Quantos anos de experiência você tem em vendas?”, perguntar “Que livro você leu que mudou sua vida e porquê?”, depois de alguns minutos percebi que quando estamos inseridos em ambientes inovadores, a inovação passe a ser o nosso dia a dia e quando perguntarem, o que temos de inovador dentro das startups, possamos responder, a liberdade de experimentar o que é intrínseco a cultura da empresa, desde o momento que a pessoa vê o seu anúncio da sua vaga ou entra na sala do financeiro, e vê bonecos Geeks na mesa dos colaboradores, sala de jogos e ambientes de happy hour… isso é ser inovador. Conhecer as pessoas antes de perguntar quantos anos de experiência ela tem, saber o que as motiva, desde o momento de “vender” sua vaga até o “você está aprovado”. Trabalhar em um ambiente que combine com a sua cultura e seus valores, trabalhar por amor de estar fazendo parte de uma empresa em franco crescimento e que confia nas pessoas.
Por isso, quando falamos em bagagem, conceitos, etc, ele é muito importante para que você tenha conhecimento do que já deu ou pode dar certo em diferentes ambientes, mas ele nunca vai ser apenas um conceito quando você está inserido dentro de uma startup.
Por HR Fabiana Zandroski, RH na Beauty Date

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